terça-feira, 27 de setembro de 2011

Beija -Flor


Eu fui embora
Meu amor chorou
Eu fui embora
Meu amor chorou
Vou voltar...

Eu vou nas asas
De um passarinho
Eu vou nos beijos
De um Beija-Flor...

No tic tic tac
Do meu coração
Renascerá
No tic tic tac
Do meu coração
Renascerá...

Timbalada é a semente
De um novo dia
Nordeste sofrimento
Povo lutador
Entre mares e montanhas
Com você eu vou
Yo quero te namorar, amor

Teu lábio é tão doce
Doce feito mel
Todo azul sua beleza
Feito a cor do céu
Quero me aquecer
Sentir o seu calor
Rolar, rolar na cama
Lhe chamar de amor...

Fazer mil poesias
Prá te conquistar
Deixá-la simplesmente
Coberta de flor
Quero me aquecer
Sentir o seu calor
Amor é só me chamar
Ah! Ah! Que eu vou
Amor é só me chamar
Ah! Ah! Que eu vou...

Estou sentindo
A falta de você
Sonhando com seu beijo
Espero amanhecer
Tu levas as palavras
Soltas pelo ar
Yo quero te namorar amor

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desabafo...


Engraçado os motivos que me trazem aqui...
Quase 1 ano da minha última postagem, e as minhas palavras continuam tão atuais...
Parece que passou um Tsunami por aqui...
Eu realmente acredito que por mais difícil que tudo pareça, as coisas vão melhorar. E que existe um propósito nessa nossa vida maluca, e não apenas uma sucessão de dias.
Eu tenho vontade de gritar, chorar e brigar com o mundo, tudo ao mesmo tempo, e tentar entender “por que eu?”. Mas ao mesmo tempo, qnd eu olho pro meu pai, sorrindo, realmente tentando se recuperar... Eu nem consigo explicar...
Quando ele sorri, beija a minha mão e se esforça pra dizer um simples “bom dia”.
Eu sinto cada parte do eu repugnante, renascer.
Eu não acredito em um Deus, em uma entidade que administra o mundo e a nossa existência numa equação lógica de causa e efeito, e isso talvez torne a vida um pouco mais desconfortável.
Hoje foi um daqueles dias pesados, em que eu queria poder mudar muita coisa. Principalmente a cabeça das pessoas... Algumas coisas conseguimos consertar, para outras apenas o tempo.
Hoje eu posso dizer que eu me sinto menos menina, e é com pesar. Por que aos poucos nós ficamos com aquelas marcas que levam embora um pouco daquele brilho ingênuo, aquela vontade boba de mudar o mundo, de fazer a diferença.