terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Comentários Avulsos...

A cada dia me convenço de que eu sou uma pessoa estranha...Isso se ser estranho já não é inerente da condição de ser pessoa... Redundâncias!!!!

Sim, Não, Talvez... Eu acho...

De acordo com minha definição de estranho, nada é estranho... O estranho simplesmente não existe e ,me desculpe a piadinha sem graça, mas isso é muito estranho... Pois quando algo passa a existir, ela se torna ordinária, não no sentido pejorativo (é claro!), é como se ficasse ali a disposição do uso comum...

No livro o monge e o executivo traz um dado interessante, não decorei direito mas diz mais ou menos que em termos de inteligência e raciocínio 95% das pessoas acham pertencer aos 5% da população acima da média.

Alarmante... As pessoas se acham boas demais...
Eu sei que todos devemos ter uma auto-estima elevada, mas de acordo com Hunter, estamos passado por uma crise de egocentrite crônica...

Bem... Acabei me perdendo no meio do caminho...
O que eu ia falar mesmo?!
Ah! Lembrei...

Onde os fracos não tem vez:

Excelente filme... A temática pode parecer um pouco confusa e a gente acaba se perdendo pelo meio do caminho sobre o foco central da história...
Tommy Lee Jones está muito bem em sua atuação.
A história tem corpo e não cai no lugar comum do "faroeste mocinho e bandido" Muito pelo contrário, o mocinho nem é tão mocinho e o bandido nem é tão bandido, apesar do figurino típico da época(ai ai ai... socorroooo!!!), tudo é muito atual... Não sei porque sempre tive facilidade de entender a mente criminosa.. Devia ter feito Direito ao invés de Engenharia...

Já que falei do figurino, deixe-me comentar de um "detalhe" que deve ter chamado muita atenção: o cabelo de Chigurh, o que será que aquela estranheza toda tentava dizer??? Bom... Vai saber... Na minha opinião torna o personagem mais caricaturesco... Ou tenta evidenciar a insanidade em um homem tão coerente e metódico. Por vezes no filme a "ética", dentro dos conceitos do personagem, era assutadora... Isso fez com que ele fizesse algum sentido e tornou impossível visualizá-lo como mais um bandido porra-louca( juro que não sei um sinônimo mais educado pra expressar essa idéia!). Outro toque genial é o humor dentro da crueldade e da tensão do filme... A estranheza da arma utilizada por Chigurh... A proximidade entre mundos tão distintos como o de Ed Tom Bell que passa por um conflito com sua realidade, época e condição, e seu ingênuo assitente...

Enfim... O oscar foi merecido...
O filme é estranho... Tenso... E de grande roteiro!!!

Diálogos incríveis! Até a personagem insossa Carla Jean Moss, tem seu momento de brilho... Em que ela deixa de ser a "esposa", uma espécie de zé ninguém da história, e ganha vida, palavras, pensamentos, personalidade, profundidade.... Juro que não é só por preconceito meu, mas pela época, a forma como a mulher era vista. A personagem parece ser meio "estúpida" e incapaz de encarar a profundidade de um encontro com... Ahhhhhh... Spoiler não!!!! =P Não vou estragar a graça do filme...

Vale muito a pena ver!

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